04/03/14
Metro até o aeroporto de Lisboa e no fim da manha pousava na capital espanhola.
Meu hostel ficava bem localizado, na movimentada e comercial Calle Fuencarral, bem próximo a Gran Via, uma das principais avenidas de Madrid.
Depois de me acomodar por lá, segui pela Plaza Del Callao que estava bem movimentada aquela atura e peguei a Calle Preciados que me levou a uma das principais praças de Madrid, a Puerta del Sol. É a região mais central da cidade, e é lá que fica o relógio que faz a contagem regressiva pro ano novo. Essa praça, por onde passei diariamente na minha estadia em Madrid, fica sempre movimentada, em especial a noite.
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Gran Via |
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Puerta del Sol |
De lá peguei a Calle Mayor, onde ficam varios restaurantes, e segui até a principal praça de Madrid, a Plaza Mayor. Cercade por belos edifícios, onde no térreo funcionam restaurantes e lojas turísticas, a praça está sempre cheia de turistas. Parece ser um local bem comum para protestos pelo que pude observar lá: um contra o governo russo e outro contra o venezuelano.
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Plaza Mayor |
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Plaza Mayor |
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Plaza Mayor |
Bem pertinho, que foi pra onde segui, fica a Plaza San Miguel, cuja grande atração é o delicioso mercado de San Miguel.
Nesse mercado funcionam varias lojinhas das famosas tapas madrilenas. Como pude aprender, tapas pode ser traduzido em algo que pra nós brasileiros seriam os petiscos. São pequenas porções de alimentos muito comuns nos bares da Espanha. Um guia me disse que a origem é que no passado, como os trabalhadores eram bem podres e não tinham dinheiro pra comer e beber na hora do almoço, acabavam optando pela bebida. Com isso, voltavam pro trabalho bêbados, de estômago vazio e a produção não rendia muito. Preocupado com isso, o rei decretou que era obrigatório servir pequenas porções de alimentos a quem comprasse bebidas alcóolicas, e assim nasceram As Tapas. Hoje, o decreto não existe mais, mas é bem comum em bares te servirem algo de comer como chips ou pipoca ao se comprar álcool.
Mas voltando ao assunto, o fato é que adorei o Mercado de San Miguel, onde se pode provar diversos tipos de tapas, todas muito deliciosas.
Do Mercado, o destino seguinte foi a Catedral de Almudena na Plaza Armería e bem em frente ao Palácio Real.
Acabei descobrindo lá na porta que o Palácio Real, antiga residência da monarquia espanhola, tem entrada gratuita pra latinos americanos. Talvez seja a coroa espanhola tentando devolver aos poucos todo a riqueza roubada da América Latina.
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Catedral de Almudena |
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Palácio Real |
Em frente ao palácio fica a Plaza de Oriente onde fica uma série de estátuas mal feitas de antigo reis da Espanha. O motivo de elas serem tão mal feitas é que o plano inicial era elas ficarem no teto do palácio, vistas bem de longe. Acontece que acabaram descobrindo depois que com o peso de todas elas isso seria inviável. Pra não perder o dinheiro gasto elas foram colocadas lá nesse jardim.
Do outro lado do palácio fica os Jardins de Sabatini, mas como todo esse meu percusso estava sendo feito andando, a essa altura já estava um pouco cansada e não me animei tanto pra explorar o local. Continuei meu caminho entao, em direção a Gran Via, de volta ao hostel, com uma breve parada no caminho pela Plaza de España.
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Jardins de Sabatini |
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Plaza de España |