06-10-2013
Faltando poucos minutos
para 11 da manha, meu trem chegou em Florença, a Cidade das Artes.
A cidade tão amada por Dante e que possui diversas obras de grandes
artistas italianos do Renascimento como Botticceli, Rafael,
Michelangelo, Donatelo ( não, não são as tartarugas ninjas).
Fiquei hospedada na via
Cavour e foi fácil seguir por ela até a Piazza San Marco, uma praça
simples, sem grandes atrativos, que abriga uma igreja de mesmo nome e
que fica bem pertinho da Galleria dela Academia, onde está o
verdadeiro David de Michelangelo ( existe uma cópia em frente ao
Palácio Vecchio). Sim, eu sei que é uma obra super famosa de
Michelangelo, mas eu não sou muito fã de esculturas e não quis
pagar pra entrar ( podem me crucificar).
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Piazza San Marco |
Ainda seguindo a Via
Cavour passei pelo primeiro palácio da família Médici, a mega
poderosa família que dominou Florença por mais de 2 séculos.
Estou seguindo meu
caminho, quando, de repente, sem nenhuma preparação psicológica me
deparo com uma construção enorme e simplesmente fascinante. Já
tinha visto por fotos mas ver ao vivo foi um impacto muito maior, era
a Basílica di Santa Maria Del Fiore, mais conhecida como El Duomo,
uma igreja em estilo gótico e romântico na principal praça de
Florença, a Piazza del Duomo. O que mais me fascinou nessa igreja
não foi sua fachada principal, mas sim a fachada lateral que é
divinamente linda, de mármore verde e branco. Ainda ao lado da
igreja existem mais 2 construções grandiosas e belas: o Campanário
de Giotto, ou torre do sino e o Batistério. Apesar de as 3 terem
sido construídas em épocas diferentes estão em perfeita harmonia.
Nesse dia não entrei em nenhuma das 3 grandes atrações de
Florença, e falarei mais sobre elas no post seguinte. Colada na
Piazza del Duomo está a Piazza San Giovanni, e ambas estavam
simplesmente lotadas nesse dia, imagino que por ser um domingo.
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Duomo e Batistério |
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Duomo e Batistério |
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Duomo |
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Não fui só eu que ficou impressionada |
Almocei pela praça, e então segui pela Via del Calzaiouli, repleta
de lojas para compras, sendo uma boa opção de passeio, esta rua
acaba na Piazza dela Signoria onde se encontra a Loggia dela Signoria
e o Palazio Vecchio, com a copia do David De Michelangelo. O Palácio
Vecchio, construído no século XIII pra abrigar os magistrados de
Florença e que depois foi ampliado pela família Médici,
atualmente abriga um museu e é a construção que domina a praça.
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Via del Calzaiouli |
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Palácio Vecchio |
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Piazza dela Signoria |
A loggia que é um
espaço onde as figuras de poder se mostravam ao publico é bem
bonita, contendo esculturas muito interessantes como o Rapto de
Sabine e Hércules e o Centauro, entre outras. Como começou a
chover forte nessa hora, decidi aproveitar e ir ao Museu Galeria
Degli Uffisi. Existe a opção de pagar 4 euros a mais sem fila ou
pagar os 11 euros e enfrentar 1 a 1h e meia de fila. O museu é bem
grande e os destaque são os artistas italianos Botticceli, Rafael e
Michelangelo. 2 obras de Botticceli me deixaram fascinada: O
Nascimento de Vênus e A Primavera.
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Loggia |
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Filinha pra Degli Uffizi |
Depois de umas 2 horas no museu,
a chuva deu uma trégua e como o Museu fica praticamente na beira do
Rio Arno, um rio de águas de cor de barro, com charmosas casinhas
coloridas e que é cruzado por diversas pontes sendo a mais famosa a
ponte Arno. Uma ponte peculiar porque é cheia de casinhas coloridas
que abrigam joalherias.
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Rio Arno Ponte Vecchio |
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Rio Arno Ponte Vecchio |
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Rio Arno |
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Rio Arno |
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Ponte Vecchio |
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Ponte Vecchio
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Ponte Vecchio |
Não cheguei a atravessar toda a ponte esse dia,
deixei pro dia seguinte. Preferi seguir pra Piazza dela Republica,
uma grande e mais moderna praça,( o conceito de moderno na Itália é
muito diferente do que estamos acostumados no Brasil, considere
moderno algo com cerca de 150 a 200 anos). A Piazza dela Republica se
liga a Piazza del Duomo pela Via Roma, uma rua de compras paralela a
Calzaiouli.
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Piazza Dela Republica |
Depois de tanto andar
minhas pernas não obedeciam mais e fui descansar. A noite ainda
voltei a percorrer as mesmas ruas e praças do centro histórico para
ter uma visão noturna de tudo.
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