quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Marrakech: Onde todos os caminhos levam a Jemaa El Fna


10/03/2014



Tinha um roteiro bonitinho, tinha até um mapa… Mas faltava algo....
Os marroquinos acham meio inútil colocar placas com nomes de ruas, e quando colocam, muitas estão em árabe, poucas em francês, então, se locomover sozinho, pode ser uma grande aventura.
Meu plano inicial era ir as Tumbas Sandinas, um antigo mausoléu dos antigos reis saandinos. Achei as tais tumbas por pura sorte. A taxa de entrada é bem barata, algo em torno de 1 euro. Lá realmente é bem pequeno, não me atraiu tanto e não demorei muito por lá. 
Tumbas Sandinas

Tumbas Sandinas






Meu plano depois disso era ir até o Palacio El Badi, mas depois de voltas e voltas pela cidade, foi simplesmente impossível pra mim, encontrá-lo. Achei então a praça El Mellah e como ela ficava bem perto do Palácio Bahia, acabei indo pra ele. 
O palácio é interessante, com alguns dos cômodos com tetos e paredes muito bem decorados. Creio que fiquei cerca de 1h lá dentro e então, meio sem querer, achei
o tal palácio, El Badi, bem próximo. Na verdade, achei as ruínas do palácio. Ele foi construído no século XVI pra celebrar a vitoria sobre os portugueses mas atualmente só restam as ruínas mesmo. Lá dentro também é possível ver o Minbar do século XII. O minbar é uma espécie de púlpito usado nas mesquitas, e é nele que o imã faz o sermão. Este ficava na Mesquita Koutobia mas atualmente está no El Badi. Normalmente, você deve  pagar uma taxa extra pra visitá-lo mas o segurança acabou deixando eu entrar mesmo assim sem ticket. 







El Badi

El Badi

Foi no El Badi que conhece algumas meninas que estavam viajando sozinhas também.  
Uma francesa, uma alemã e uma mexicana. A Alemã, a Eva viria a se tornar uma cia inseparável durante o restante da minha estadia em Marrakech.
Acabamos nos desencontrando na hora do almoço, e acabei indo sozinha pro Café de France, na praça principal. 

Jamaa El Fna

Jamaa El Fna

O melhor suco de laranja do mundo

Tagine

De lá, segui por dentro dos souks, lembrando sempre que fazer compras no Marrocos é uma atração turísticas. Vendedores ultra persistentes que não desistem mesmo de fazer uma venda. Estão sempre oferecendo preços altos, contando histórias, perguntando de onde você é e  dizendo que tem um primo no local ( mesmo q você invente um local que não existe) e que por isso te farão um preço especial que é super caro ainda e onde o produto final acaba saindo pela metade ou menos do valor inicial. Eles parecem adorar todo esse processo de barganha. 

Enfim, atravessei o souk e cheguei ao meu destino A Medersa Ben Yourself, um antigo colégio islâmico, atualmente, aberto pra visitações apenas. Comprar a entrada combinada com o museu de Marrakech sai bem mais barato. Além de visitar as celas onde os alunos dormiam, também é possível ver o pátio principal muito bonito. 
Medersa Ben Yourself



Bem ao lado da Medersa fica o museu de Marrakech que em si nem chamou tanto
minha atração pelas obras. O  que me atraiu realmente  foi sua arquitetura muito bonita, vontade de ficar um bom tempo lá admirando. No museu, acabei reencontrando as 
meninas, e depois segui pro riad pra descasar. 
A noite, novamente uma volta na praça Jemaa El Fna, já que todos os caminhos levam a ela, a  principal atração noturna de Marrakech.















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