segunda-feira, 30 de junho de 2014

Guimarães

26/02/2014

Pelas minhas lembranças distantes, esse dia tinha sido escrito com mais esmero. Como perdi tudo que havia escrito anteriormente, ter que reescrever  meses depois não foi uma tarefa tão simples pra uma pessoa desmemoriada como eu.
Lembro que a noite anterior tinha sido um pouco intensa e o mais cedo que consegui acordar foi um pouco antes das 10h.
Meio que correndo cheguei ai na Estação São Bento peguei o trem com destino a Guimarães.
Apesar de toda uma importância histórica pra Portugal e já ter sido capital europeia da cultura em 2012, confesso que até cerca de 3 anos atrás nunca tinha ouvido falar da cidade e só soube por ter feito um amigo que mora nela.

Assim, um pouco depois de 11h desembarquei na estação de trem de Guimarães que se encontra praticamente no centro da cidade. Em menos de
10 minutos de caminhada estava no Largo do Toural ( onde se encontra um pedaço da muralha com a famosa frase "Aqui nasceu Portugal”)
Guimarães é uma cidade muito pequena, e a região do centro histórico que é a area de maior interesse é facilmente percorrido a pé em alguns minutos até, diria.
Do largo do Toural peguei a rua Rainha Maria, passando pelo largo da Misericórdia. Seguindo a rua, cheguei na famosa sala de visitas da cidade: O largo das Oliveiras, contíguo com a praça São Tiago.
La se encontra a igreja Nossa Senhora da Oliveira e a praça é  cercada de vários cafés e restaurantes com suas esplanadas, um local charmoso pra se estar. 














Fiquei sentada lá por uns minutos ( pretendia voltar depois) e segui em direção ao Castelo de Guimarães. Passei pelo simpático largo da Mumadona e continuei a subida  
dando logo de cara com  o Paço dos Duques, que não cheguei a entrar e onde atualmente parece haver um museu lá dentro. Logo ao lado do Paço encontra-se o Castelo de Guimarães e na sua frente a igreja de São Miguel.
Após rodear o castelo e entrar na sua externa, o que não demorou muito já que não há muito o que fazer,  desci em direção ao Centro, dessa vez passando por ruas mais comerciais como a Santo Antonio e São Vicente.




Após entrar e sair de ruas voltei ao Largo da Oliveira onde parei pra almoçar e construi uma relação de amor e ódio com um arrogante e ao mesmo tempo simpático garçon  local que no fim até me desenhou, com certo carinho, " o pior mapa possível de ser desenhado"   pra me explicar como achava o tal do supermercado Pingo Doce. 
Andanças e Andanças, Passei pelo Largo do Brasil com a igreja  e onde atras se encontra o funicular .
Mais andanças e fotos pelo centro histórico, e de volta ao Largo das Oliveiras  onde fiquei até o anoitecer, esperando uma resposta que nunca chegou.  Não sei se pelo frio ou pelo fato de ser uma quarta feira, tudo estava muito vazio e silencioso, e então quando percebi que o motivo da minha espera não apareceria voltei pro Porto.
Foi uma pequena viagem que valeu a pena, o centro é muito charmoso, mas realmente muito pequeno. 

Guimarães representava algo especial pra mim, e apesar de ter gostado muito de conhece-la acabou sendo um dia triste por desencontros e lembranças.





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