terça-feira, 29 de julho de 2014

Madrid: Chueca, Parque Del Retiro e Museu do Prado

05/03/2014

Comecei o dia caminhando pela movimentada Calle Fuencarral, passando pelo Mercado Fashionista Fuencarral e indo em direção ao Bairro Chueca. Dizem que esse é um dos novos bairros da moda, tanto pra moda realmente como pra vida noturna e é bastante frequentado pela comunidade gay. De dia é meio morto, como era de se esperar mas realmente a noite como pude perceber nos dias seguintes fica bastante movimentado. Segui até a praça Chueca onde pela manha havia algumas pessoas almoçando em restaurantes por lá. 
Chueca

Descobri nas proximidades, na Calle Augusto Figueroa, o mercado de San Antón, onde no segundo andar funciona um mercado gastronômico no estilo do de San Miguel mas em menor proporção. 
San Antón

San Antón

Segui andando por um tempo até chegar a Paseo de la Castellana, uma larga avenida da cidade, passando pela Plaza Colón e então em seguida pegando a Paseo de Recoletos.  Nesse percurso passei pela Biblioteca Nacional. Passei pela Plaza e Palacio de Cibeles
e continuei caminhando até a Plaza de la Independencia onde fica a Puerta de Alcalá, um monumento que servia de porta da cidade. 

Puerta del Alcala

Parque del Retiro

Parque del Retiro

Parque del Retiro

Parque del Retiro

Parque del Retiro

Parque del Retiro

Logo em frente a praça fica uma das entradas do belo e grande Parque del Retiro. Passei uns momentos agradáveis nesse parque e pude perceber ser bem popular entre os locais com pessoas andando de barquinhas, piqueniques, casais namorando e crianças brincando. Sai do parque passando por uma feirinha de livros até chegar ao prédio do Caixa Fórum, uma espécie de CCBB espanhol onde acontecem exposições. Acontece que nesse dia estava tendo a do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, Gênesis.
Gostei bastante das fotografias. Passei pelo Jardim Botânico de Madrid, que não cheguei a entrar.


Próximo e último destino do dia foi o Museu do Prado, o principal museu da cidade. Como a entrada após determinada hora em determinado dia era gratuita, foi o momento que escolhi pra visitar já que economizar nunca faz mal. A fila andou super rápido e achei bem interessante o museu. Como estou escrevendo isso um bom tempo depois de ter estado em Madrid, não lembro exatamente como passei minha noite, mas com certeza deve ter sido tomando cerveja e comendo montaditos.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Madrid I


04/03/14



Metro até o aeroporto de Lisboa e no fim da manha pousava na capital espanhola.
Meu hostel ficava bem localizado, na movimentada e comercial Calle Fuencarral, bem próximo a Gran Via, uma das principais avenidas de Madrid.
Depois de me acomodar por lá, segui pela Plaza Del Callao que estava bem movimentada aquela atura e peguei a Calle Preciados que me levou a uma das principais praças de Madrid, a Puerta del Sol. É a região mais central da cidade, e é lá que fica o relógio que faz a contagem regressiva pro ano novo. Essa praça, por onde passei diariamente na minha estadia em Madrid, fica sempre movimentada, em especial a noite. 
Gran Via

Puerta del Sol


De lá peguei a Calle Mayor, onde ficam varios restaurantes, e segui até a principal praça de Madrid, a Plaza Mayor. Cercade por belos edifícios, onde no térreo funcionam restaurantes e lojas turísticas, a praça está sempre cheia de turistas. Parece ser um local bem comum para protestos pelo que pude observar lá: um contra o governo russo e outro contra o venezuelano.
Plaza Mayor

Plaza Mayor

Plaza Mayor

Bem pertinho, que foi pra onde segui, fica a Plaza San Miguel, cuja grande atração é o delicioso mercado de San Miguel.
Nesse mercado funcionam varias lojinhas das famosas tapas madrilenas. Como pude aprender, tapas pode ser traduzido em algo que pra nós brasileiros seriam os petiscos. São pequenas porções de alimentos muito comuns nos bares da Espanha. Um guia me disse que a origem é que no passado, como os trabalhadores eram bem podres e não tinham dinheiro pra comer e beber na hora do almoço, acabavam optando pela bebida. Com isso, voltavam pro trabalho bêbados, de estômago vazio e a produção não rendia muito. Preocupado com isso, o rei decretou que era obrigatório servir pequenas porções de alimentos a quem comprasse bebidas alcóolicas, e assim nasceram As Tapas. Hoje, o decreto não existe mais, mas é bem comum em bares te servirem algo de comer como chips ou pipoca ao se comprar álcool. 
Mas voltando ao assunto, o fato é que adorei o Mercado de San Miguel, onde se pode provar diversos tipos de tapas, todas muito deliciosas.


Do Mercado, o destino seguinte foi a Catedral de Almudena na Plaza Armería e bem em frente ao Palácio Real.
Acabei descobrindo lá na porta que o Palácio Real, antiga residência da monarquia espanhola, tem entrada gratuita pra latinos americanos. Talvez seja a coroa espanhola tentando devolver aos poucos todo a riqueza roubada da América Latina. 
Catedral de Almudena

Palácio Real

Em frente ao palácio fica  a Plaza de Oriente onde fica uma série de estátuas mal feitas de antigo reis da Espanha. O motivo de elas serem tão mal feitas é que o plano inicial era elas ficarem no teto do palácio, vistas bem de longe. Acontece que acabaram descobrindo depois que com o peso de todas elas isso seria inviável. Pra não perder o dinheiro gasto elas foram colocadas lá nesse jardim.
Do outro lado do palácio fica os Jardins de Sabatini, mas como todo esse meu percusso estava sendo feito andando, a essa altura já estava um pouco cansada e não me animei tanto pra explorar o local. Continuei meu caminho entao, em direção a Gran Via, de volta ao hostel, com uma breve parada no caminho pela Plaza de España.
Jardins de Sabatini

Plaza de España




segunda-feira, 21 de julho de 2014

Sintra

03/03/2014
Centro Histórico

Da estação do Rossio, em Lisboa, peguei o trem em direção a Sintra, uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Lisboa a cerca de 45 minutos da capital. O bom
é que o bilhete de trem é bem baratinho. Infelizmente, não foi um dia de sol, e desde o momento que deixei o hotel em Lisboa a chuva já dava a cara.
Chegando na estação de Sintra, bem em frente, um ônibus esperava. Esse ônibus por um valor único deixava os visitantes nos principais pontos turísticos locais.
Pra algumas das principais atrações é possível comprar bilhetes combinados que saem um pouquinho mais barato. Meus planos iniciais eram visitar o Palácio da Pena, o Castelo dos Mouros, Palácio Nacional de Sintra, a Quinta das Regaleiras e o Centro Histórico mas acabou que a chuva e a névoa intensa tiveram que reformular meus planos.
Ainda havia outras atrações a se visitar mas achei que com o tempo que tinha essas seriam suficientes e foram as que mais me chamaram atenção ao ler as descrições. 
Comecei minha visita pelo Palácio Nacional.  A visita não foi tão demorada e não achei o local tão fascinante assim, com alguns pontos, por sinal, mal conservados. Depois dele, queria mesmo era ir ao Castelo dos Mouros mas fui avisada que devido ao mau tempo a visita não seria assim muito proveitosa e segui pro meu segundo destino.

O Castelo da Pena é a grande atração se Sintra e uma das 7 maravilhas de Portugal. Foi construído por D. Fernando com uma grande mistura de estilos arquitetônicos. Apesar da 
arquitetura dele realmente ser impressionante também achei um pouco mal conservado. Também não dei muita sorte com as fotos e a vista já que a névoa e chuva forte imperavam.
Cercando o Castelo da Pena ficam seus grandes jardins que infelizmente as condições climáticas não me permitiram aproveitar.
Castelo da Pena

Castelo da Pena

Castelo da Pena



Castelo da Pena


De lá segui pro Centro Histórico onde almocei e dei uma volta pelo local, que não é muito grande e é bem bonitinho por sinal. Ainda no centro histórico visitei o Palácio
Nacional de Sintra,um dos antigos palácios reais utilizado pela monarquia portuguesa e que achei como destaque a Sala dos Brasões, a Sala dos Cisneis e adorei o teto em forma de návio. 
Palácio Nacional de Sintra

Sala dos Cisneis



Sala dos Brasões


Centro Histórico

Centro Histórico

Centro Histórico

Centro Histórico

Do Centro Histórico segui, então, andando por um caminho simpático que leva em torno de 10 a 15 minutos até a Quinta das Regaleiras.
A Quinta das Regaleiras é um local que vale muito a pena visitar em Sintra, um palácio, cercado por um jardim imensoooooo e muito bonito. 
Depois de um tempo lá foi hora de retornar ao Centro Histórico, com parada obrigatória na Periquita, uma doceria maravilhosa, pra provar as delicias locais, em especial o travesseiro de Sintra.
De lá, de volta a estação de trem pra seguir pra Lisboa e me despedir da cidade. Próximo destino: Madrid

Quinta das Regaleiras

Quinta das Regaleiras

Quinta das Regaleiras

Quinta das Regaleiras

Quinta das Regaleiras

Quinta das Regaleiras

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Cascais

02/03/2014



Um amigo português já havia me falado de Cascais, uma vila litorânea que faz parte do distrito de Lisboa e onde ele elegeu como um local que gostaria de morar na cidade. Como confio no bom gosto dele e  ficava a apenas a 30 minutos de Lisboa, decidi ir conferir. Devido a um contratempo, acabei chegando em Cascais um pouco mais tarde do que o previsto já que demorei a achar o Cais do Sodré que é o local de onde o trem parte( na minha ignorância achei que o Cais do Sodré fosse o Terreiro do Paço). 

Algo que achei bem legal foi que a linha ferroviária beira realmente o mar, proporcionando uma bela vista durante o caminho. Cheguei em Cascais e logo vi que a região mais próxima da estação de trem era o certinho turístico do local, cheio de restaurante e lojinhas pega turistas, lembrava bastante Buzios, no Rio. Tinha bastante movimento pra um inverno e imagino que deva lotar no verão. Cruzei as ruazinhas até chegar a beira mar, na praia da Ribeira. Gostei da região, achei bem bonita, mas infelizmente o frio não era propicio pra um banho de mar. 









Segui andando pelo marina passando pelo Farol da Cidade, sempre beirando o mar até chegar ao inicio da Estrada da Boca do Inferno. Segui a estrada por cerca de  deliciosos 2km até famosa e bela formação rochosa no mar chamada de Boca do Inferno. O caminho, nesse caso vale tanto quanto a chegada ao destino final e valeu muito a pena
Fiquei lá por um tempo e então voltei pelo mesmo caminho até a Marina. Poderia ter seguido mais adiante até a Praia da Rainha que havia lido ser bem bonita, mas sem uma bicicleta e com a chuva que começava a cair deu preguiça. 





Depois do almoço, surgiu o dilema. 
Queria ir até o Cabo da Roca que é a parte mais  ocidental do continente europeu, porém o intervalo de ônibus era a cada 1 hora pra lá e até esperar o próximo chegaria lá um pouco tarde. Então, nesse momento surgiu a ideia boa e idiota de ir caminhando pela praia de Cascais até a rica Estoril. Boa porque o caminho é lindo mas idiota porque acabou sendo mais longe do que havia imaginado. Quando cheguei Estoril, ultra mega cansada a vontade era só pegar o trem de volta a Lisboa, mas mesmo assim reuni o que restava de fôlego pra pelo menos conhecer o famoso cassino de Estoril.