sábado, 28 de fevereiro de 2015

Kampot - Bokor National Park

01/05/2014


Havia reservado no dia anterior uma ida ao parque nacional de Bokor por 10 dólares.
O parque ficou fechado por mais de 50 anos e já foi administrado pelos franceses e refúgio do khmer vermelho no período dos inúmeros conflitos internos do Camboja. Agora, o parque tem um acesso fácil já que a empresa dona do novo cassino
aberto lá, ficou repsonsável pela estrada de acesso.
Bokor fica há Cerca de 1h de Kampot. É uma região montanhosa com um clima mais ameno. 
Paramos primeiramente no que foi antiga casa de férias de um antigo rei cambojano, nada interessante e em péssimo estado de conservação. Segunda parada, uma antiga igreja francesa abandonada e novamente mal conservada ( não tanto como a casa do rei).
 A igreja tinha até um certo charme. Infelizmente, o tempo não ajudou em nada e a intensa névoa dificultava a vista, que o guia disse ser bonita ( só nos restou acreditar nele).




Mas enfim, fomos em frente, em direção a terceira parada, o antigo cassino. Esse foi o mais sem graça de todo.  Parece que o bom do local era a vista mas a névoa novamente não deixou ver nada. 
Enfim, quarta parada, a cachoeira, que não tinha agua afinal estavámos na dry season...rs
A última parada foi um templo budista, que apesar de não ser tao interessante acabou sendo o melhor...
…É Bokor… não foi dessa vez. Talvez em outro carnaval com um clima mais favorável.
O que salvou o passeio foi que quando voltamos a Kampot, no tour estava incluso um tour de barco pelo rio pra ver o por do sol. Apesar de 2h no barco terem sido um 
pouco demais, o caminho era muito bonito e valeu bastante a pena. 
Se algum dia voltar novamente ao Camboja, quero ficar sempre hospedada nesses bangâlos na beira do rio. 






No fim do dia, jantar em  um restaurante italiano ( cansei de comida khmer) maravilhoso. 
O dono, um ex professor de literatura italiano com phd deciidiu largar sua
antiga vida pra cozinhar aqui em Kampot, conheci nesse mesmo dia um senhor sueco que fez o mesmo, deixando bem claro que nunca mais pretendia ver neve na vida.
Como se nota, essa cidadezinha onde quase tudo está fechado as 21h,  cheia de crianças sorridentes e um povo simpático, tem seu charme. 
Pra quem quer fugir da  agitação ( apesar das cidades Cambojanas não serem nenhuma grande metrópole) e ter um gostinho do real Camboja e estar mais perto da natureza Kampot é o local.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Kampot - Kep

30/04/2014


Havia combinado no dia anterior com o motorista de tuk tuk pra me levar a Kep, uma cidadezinha a 25km de Kampot, famosa por seu caranguejo. Combinamos algumas paradas no caminho. Ele me cobrou 20 dólares. Primeiro paramos pra ver os salt fields, ou campos de sal. Foi legal lá já que rendeu algumas fotos mas não foi nada impressionante. Acho que esperava algo no estilo das saleiras que vi no Peru. 







De lá seguimos em direção as fazenda onde eles produzem pimenta. Kampot é muito famosa por sua pimenta, considerada uma das melhores. Ele parou numa pequena propriedade de produção orgânica onde um guia nos deu uma básica e rápida explicação sobre a produção. 
Depois nos mostrou o local e voce é livre pra comprar ou não algo lá. Acabei comprando um pouco de pimenta preta. Gostei bastante após provar.





Da fazenda seguimos pra Kep e durante todo o caminho pude curtir vistas maravilhosas. Campos de cor verde esmeralda, plantações de arroz, essoas trabalhando nas lavouras, animais, crianças de bicicleta indo a escola… 
Só pelo caminho já teria valido a pena. Todo um clima de interior maravilhoso. 
Depois de alguns minutos chegamos a Kep. A praia de Kep não chega a ser bonita com sua água escura mas deu pro gasto. 








Tomar um banho naquele calor, brincar com as crianças locais e depois comer o famoso caranguejo com molho de pimenta. Fiquei algumas horas lá curtindo essa vidinha mais ou menos e então voltei pra Kampot, essa cidade super tranquila pra relaxar. 





segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Kampot: O Melhor do Camboja - Best of Cambodia


29/04/2014


Um tuk tuk me pegou no hotel por volta de 7h pra me levar para pegar o onibus em direção a Kampot. 
Estrada bem ruim, obviamente, e apesar deles falarem que levaria 3h, levou umas 5h. 
Pela primeira vez na vida, cheguei a uma cidade sem reservar hotel antes e confesso que não gostei da experiência. Ao descer do ônibus fui abordada por inúneros motoristas de tuk tuk que oferecem te levar a determinada hospedagem. Saiba que se não for ficar na hospedagem eles te cobrarão. 
Enfim, não gostei da primeira que ele me levou, e pedi pra ele me levar pro centrinho da cidade, mais movimentado, nos arredores da ponte velha. 
Acabei achando um por 13 dólares com AC e foi nesse que fiquei. 
Aluguei lá mesmo uma bicicleta por 1 dólar dia e sai pedalando, tentando ir pro Secret Lake. Achei que ficava mais perto mas o local fica a uns 16km do centro de Kampot na estrada pra Kep. Segui por um bom pedaço. Devo ter andando uns 8 ou 9km quando achei que seria melhor voltar, afinal, entendi o nome do lago. Não achei o tal lago mas foi legal pedalar um pouco e ter mais contato com um Camboja mais rural. 




Cansada mas não derrotada voltei ao centro de Kampot e segui uma boa dica do Kampot Survival Guide (atualizado a cada 3 meses e pode ser feito download gratuito). 
Atravessei a Old Bridge em direção a Fish Island e foi bem legal. 
Um Camboja mais autêntico, vistas legais, vários locais querendo pousar pra fotos, em especial as crianças na saída da escola. 
Passei por uma casa onde 3 crianças sairam correndo pra falar comigo com os sorrisos mais encantadores e sinceros. Acho que ninguém nunca ficou tao feliz em me ver. Me senti o papai noel. 
Eles adoram falar Hello pros estrangeiros aqui e ficam muito felizes quando são respondidos. 











No meu caminho de bicicleta por lá passei em frente a casa de uma família que estava na varanda e começaram a gritar “Come here”. Tentei ignorar no começo mas como eles insistiram acabei chegando por lá. Me ofereceram uma bebida com cheiro de coco e tentaram uma conversa mas "Hello" e "Come here" era só o que eles sabiam em inglês. Fiquei uns minutos lá, me despedi e segui meu caminho de volta ao hotel. 
Sai pra jantar não muito tarde pois as coisas aqui fecham bem cedo. Difícil um restaurante aberto após as 9h. Melhor coisa do dia: o sorriso do garotinho pelado.